domingo, 5 de dezembro de 2010

Os e-readers, a tecnologia e você

Quem me conhece sabe que sou altamente tecnológica, quase sempre vanguardista e até pioneira quando o assunto é equipamentos, softwares e as TICs em geral, bem como sobre a influência de tudo isso no comportamento e nas mudanças culturais na nossa sociedade. Porém, quem me conhece também sabe que sou dada a fazer questionamentos, a não engolir por engolir, a saber o que e como está acontecendo, e a fazer com que as outras pessoas também questionem e não sejam simples fantoches nas mãos do mercado. Intolerante? Talvez...

Mas, então, não estranhem este post. Estou fazendo aquilo que sempre fiz: colocando o dedo na moleira de todos e querendo saber se são apenas marias-vão-com-as-outras ou se são cidadãos conscientes que fazem jus à educação formal e informal que receberam das instituições de ensino e de suas famílias.
Li hoje que a nova versão do e-reader de certa marca famosa tem um catálogo de 630.000 livros. Comentei isso com o meu marido e resolvemos fazer uma continha básica para saber quantos livros uma pessoa “normal” teria que ler por dia para dar conta desse catálogo.
Considerando que uma pessoa tenha uma vida-útil-leitora de certa de 70 anos (alfabetizou-se com 7 anos e seguiu saudável e lúcido até os 77), ela precisaria ler 24,6 livros por dia, sem levar em conta o número da páginas ou de palavras de cada livro, para ler os tais 630 mil livros disponíveis no catálogo.

Agora, pergunto:
- Você, que tem uma educação formal de ensino médio ou superior completos e de qualidade, é uma pessoa culturalmente articulada e bem informada, quantos livros tem tempo e disposição para ler POR MÊS?
Mais perguntas:
- É fácil, agradável e confortável ler em um e-reader quando você está sentado embaixo do guarda-sol, na praia, ou na varanda da sua casa ou sacada do apartamento?
- O carregador do seu e-reader é o mesmo do seu celular, notebook, netbook ou GPS e não é preciso levar MAIS UM na sua bolsa ou mala de viagem?
- Você acha prático, por exemplo, ir viajar e levar um e-reader ALÉM dos seus inseparáveis netbook ou notebook e smartphone, considerando que e-books também podem ser lidos neles?
- Você acha mais sedutor, tátil, aromático e emocionante um e-reader do que um livro tradicional?
- Você precisa de um e-reader com mil livros na memória quando fica numa sala de espera ou um único livro é suficiente?
- Você acha que parece mais atraente, interessante, inteligente e bem-sucedido quando veem você lendo em um e-reader do que em um livro tradicional?
Entendo que os livros em papel têm um grande fator que lhes prejudica a imagem no mercado: o uso de celulose proveniente da derrubada de árvores, e de tinta proveniente de diversas fontes. Num primeiro olhar, os livros são ambientalmente incorretos. A menos que venhamos a descobrir que é feito de papel reciclado, de árvores plantadas especialmente para esse fim, tintas biodegradáveis que não afetam o meio-ambiente, etc.
Por outro lado, não temos conhecimento do impacto ambiental causado por equipamentos já integrados no nosso dia-a-dia, como PCs, notebooks e celulares, assim como os e-readers, ainda entrantes no mercado. Será equivalente, menor ou maior?
Pense nisso e me ajude a formar uma opinião a respeito dos e-readerse!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Coleção Panos de Prato Zaffari – 1990

1990
Chegou então a nova década! Muita esperança de melhores tempos, de economia mais equilibrada no país, de chances de crescimento e melhores condições de vida.

Meu marido e eu estávamos nos equilibrando financeiramente, ele começou a trabalhar como funcionário, mesmo (até então era estagiário), de uma empresa do pólo petroquímico. Tudo começou a se acomodar melhor.

Fernando Collor de Mello assume a presidência do Brasil no dia 15 de março, e apesar de não ser a 8ª maravilha do mundo, nem a escolha de grande parte dos brasileiros, quando um novo presidente assume, sempre se renovam as esperanças: “Quem sabe as coisas mudam?”

Mudaram. Pelas mãos da ministra Zélia Cardoso de Mello, devidamente mancomunada com o presidente recém empossado, no dia seguinte, 16 de março, caiu como um tijolo sobre as nossas cabeças o Plano Collor I. O Brasil inteiro acordou com suas poupanças confiscadas e o máximo de dinheiro que qualquer um tinha “sobrando” eram NCZ$50 mil (cinquenta mil cruzados novos), ou o equivalente, hoje, a mais ou menos R$50 (cinquenta reais).

A vantagem? Para nós, a nossa pequena família, não mudou muita coisa. Afinal, nem tínhamos condições de ter dinheiro em poupança, ainda. Mas a coisa ficou preta para muita gente! Houve uma quebradeira geral, empresas e pessoas quebrando, crises nervosas e até suicídios pipocando Brasil a fora. O escambo, permuta de produtos por serviços e vice-versa, foi a principal moeda de troca por algum tempo. Nós continuamos a fazer nosso ranchinho no Zaffari da Fernando Machado, com mais parcimônia ainda que nos anos anteriores, mas sem maiores tropeços.

Mas, não deixou de ter um lago cômico na tragédia. Afinal, Collor havia sido eleito justamente por aqueles que temiam que o candidato metalúrgico de esquerda ganhasse as eleições e viesse a implantar o comunismo no país, a confiscar propriedades urbanas e rurais, entre outras possibilidades. Pois, mesmo assim, os eleitores foram vítimas de seus medos e acabaram sendo roubados pelo candidato de direita em quem votaram.

Outra notícia-bomba chegou quase no final do ano, em outubro, desta vez com exclusividade para a nossa família: eu estava grávida novamente! Comecei a ter dores, o que, pelas duas gestações anteriores eu sabia que não era normal. O médico pediu uma ecografia (ou ultrassom, para quem não conhece o sinônimo) ainda no primeiro mês de gravidez, e constatou-se um mioma de 11cm de diâmetro que estava, com seu tamanho e peso, torcendo a trompa – por isso a dor.

O dr. Breno disse que iríamos fazer ecografias mensais para acompanhar o desenvolvimento do mioma. Se evoluísse precisaria cirurgia, mas disse que muitas vezes a carga hormonal da gestação faz os miomas diminuirem, e que essa era uma forte possibilidade.

No mês seguinte, fiz a ecografia de controle. De fato, o mioma já havia diminuído um pouco. Porém... a última notícia bombástica do ano veio junto: eu estava grávida de gêmeos! Passamos aquele final de ano de molho: eu tive duas ameaças de aborto, um na véspera do Natal e outro na véspera do Ano Novo.
Na boa? Todo mundo não via a hora de acabar esse ano fatídico!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Coleção Panos de Prato Zaffari – 1989

1989

Difícil esquecer que nesse ano aconteceu a eleição de Fernando Collor de Mello como Presidente da República. Lembro que ele se elegeu não por mérito próprio, mas pelo temor que se abateu sobre grande parte da população, em especial as classes média e alta, de que o então sindicalista Luis Inácio “Lula” da Silva, do ainda jovem Partido dos Trabalhadores, se elegesse e levasse o Brasil a um regime comunista de governo. Temiam que propriedades conquistadas pelo suor do trabalho fossem confiscadas e redistribuídas, numa espécie de “reforma agrária e urbana” ampla e irrestrita.
Difícil esquecer que a inflação comia o salário por uma perna e que recebíamos hoje e precisávamos correr ao supermercado para fazer as compras do mês ainda hoje para garantir a alimentação e produtos básicos de higiene e limpeza. No dia seguinte, o salário já não valia 2/3 do que quando entrava na conta. Um litro de leite, fundamental para as crianças, era remarcado diariamente, assim como todos os outros produtos nas prateleiras.
Personagem típico da época, o "remarcador maluco".
Na época até ficou famosa a figura caricata do “remarcador maluco”. Inspirado no “carimbador maluco” da música do Raul Seixas, era o funcionário das lojas e mercados que passava literalmente o dia todo remarcando os preços com a maquininha em punho. Era o próprio trabalho sem fim, quando terminava na última prateleira já tinha que recomeçar a remarcação com valores mais altos.
Lá em casa, a nossa salvação era o Zaffari da Fernando Machado. Não sei se foi nessa época que o slogan da rede, Economizar é comprar bem, foi criado, mas independente disso, nunca uma verdade foi tão grande. Como o Zaffari sempre primou pela qualidade dos produtos, nós sabíamos que eventualmente até se pagava um pouco mais por alguns deles, mas a compensação era clara: os produtos rendiam mais, duravam mais, consequentemente o mesmo acontecia com o nosso dinheiro.
Uma ótima lembrança desse ano: o nosso Grêmio Football Porto-Alegrense foi campeão invicto da 1ª edição da Copa do Brasil de Futebol! Eu já tinha comentado que toda a família é gremista?

O reconhecimento do valor das Relações Públicas

A celeuma criada pelo fundador da Facamp, sr. João Manuel Cardoso de Mello ao dizer que o curso de Relações Públicas - entre outros que citou - eram de segunda categoria, sacudiu as bases de profissionais, estudantes e professores de Relações Públicas. Sendo ele um economista, e já tendo feito parte do Ministério da Fazenda há mais de duas décadas, é no mínimo de admirar que ele tenha cometido um ato tão falho e desprezível ao manifestar preconceito em relação a cursos e profissões que – ao que tudo indica – desconhece completamente.

A comunidade dos Relações Públicas tem se manifestado via Twitter e blogs, e, conforme informação divulgada no blog O Cappuccino ocorreu hoje (29/10) reunião entre o dito professor e uma comissão formada representantes da nossa categoria (Conrerp, ABRP, Veris, Puccamp, Cásper Líbero e ECA/USP).

Nós, profissionais e acadêmicos de Relações Públicas, aguardamos para conhecer o resultado desse encontro. Na minha opinião, seria satisfatório se houvesse uma retratação pública da parte do sr. João Manuel e a criação de uma área de Relações Públicas na Facamp para que incidentes desse tipo e outros nunca mais voltem a acontecer naquela instituição ou com seus porta-vozes.

O reconhecimento do valor das Relações Públicas, que já é uma realidade no mercado de trabalho e no meio organizacional, também precisa passar, necessariamente, pelas demais profissões, cursos, instituições e professores deste País.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O futuro do Teletrabalho nas mãos dos jovens!

O artigo a serguir foi publicado na Veja SP de 27/10/2010, é de autoria de Ivan Angelo, e mostra que se as empresas não adotam por iniciativa própria o trabalho a distância, são obrigadas, pouco a pouco, a ceder espaço ao teletrabalho para poder atrair e reter os novos talentos que chegam ao mercado.

"NOVA GERAÇÃO
O rapaz chegou para a entrevista. O executivo de vendas on-line da grande empresa levantou-se para apertar sua mão, com aquela simpatia que os executivos de grandes companhias exibem quando querem transmitir acolhimento e calor humano. Aproveitou para dar uma geral no rapaz.
Arrumado, mas nada formal, de sapato novo, jeans, camisa de manga comprida enrolada até a metade do antebraço. O detalhe que o incomodou um pouco foi um brinquinho prateado de argola mínima na orelha esquerda. “Nisso dá-se um jeito depois, se valer a pena”, pensou o executivo.
Ele sabia que não estava fácil atrair novos talentos e reter os melhores. Empresas aparelhavam-se para o crescimento projetado do país, contratavam jovens promissores, mesmo os muito jovens, como era o caso do rapaz à sua frente, 21 anos. Elas precisavam estar preparadas para os próximos dez anos de concorrência.
Havia mais de duas horas que o rapaz estava em avaliação na empresa. Passara pela entrevista inicial com o chefe do setor, resolvera os probleminhas técnicos de internet e programação visual que lhe apresentaram, com rapidez e certa superioridade irônica, lera os princípios, valores e perfil da empresa, apresentados numa pasta de folhas de papel-cuchê embutidas em plástico. Alguns itens, como “comprometimento”, foram apresentados como pré-requisitos. Afinal o encaminharam para o diretor da área de e-comerce, vendas pela internet. O executivo tinha em mãos a avaliação do candidato: excelente.
Descreveu o trabalho de que a empresa necessitava: desenvolvimento de um site interativo no qual o cliente internauta pudesse fazer simulações de medidas, cores, ajustes, acessórios, preços, formas de pagamento e programação de entrega de cerca de 200 produtos. Durante sua fala, o rapaz mexeu as pernas, levantou um pé, depois o outro, incomodado. O executivo perguntou se ele se sentia apto.
— Dá para fazer — respondeu o rapaz, movendo a perna, como se buscasse alívio.
— Posso te ajudar em alguma coisa?
— Vou te falar a verdade. Eu comprei este sapato para vir aqui e ele está me apertando. Eu só uso tênis.
O executivo sorriu e pensou: “Esses meninos...”.
— Quem falou para eu vir fazer esta entrevista, e vir de sapato, foi minha namorada. Porque eu não vinha. Ela falou para eu comprar sapato, e o sapato está me apertando aqui, me atrapalhando.
Nos últimos anos, o executivo vinha percebendo que os desafios pessoais para a novíssima geração eram diferentes, e que havia limites para o que eles estavam dispostos a ceder antes de se comprometer com um trabalho formal.
— Não tem problema. Pode vir de tênis. O emprego é seu.
— Não, obrigado. Eu não quero emprego.
O executivo parou estupefato. O menino continuou:
— Todo mundo foi muito gentil, mas não vai dar. Esta camisa é do meu pai, eu tenho tatuagem, trabalho ouvindo música.
— Então por que se candidatou, se não queria trabalhar?
— Desculpe, eu não falei que não queria trabalhar.
Novo espanto do executivo. Sentia nas falas dele e do rapaz uma dissintonia curiosa. Como ficou calado, esperando, o rapaz prosseguiu:
— É muito arrumado aqui. E eu não quero ficar ouvindo falar de identidade corporativa, marco regulatório, desenvolvimento organizacional, demanda de mercado, sinergia, estratégia, parâmetros, metas, foco, valores... Desculpe, eu não sabia que era assim. Achava que era só fazer o trabalho direito e ver funcionar legal.
O executivo ficou olhando a figura, contando até dez, olhos fixados naquele brinco. O garoto queria ter a liberdade dele, a camiseta colorida dele, o tênis furado dele, ouvir a música dele nos fones de ouvido, talvez trabalhar de madrugada e dormir de manhã. Não queria aquele mundo em que ele mesmo estava metido havia vinte anos. Conferiu de novo as qualificações do rapaz, aquele “excelente”. Ousou:
— Trabalhar em casa você aceita?
— Aceito.
Queria o trabalho, não o emprego. Acertaram os detalhes. Assim caminha a humanidade."

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O meu 1º presente de aniversário do ano

Desculpem, mas preciso fazer parênteses aqui, entre um pano de prato e outro.

Até já havia twitado que quando cheguei em casa, na sexta-feira, dia 08/10, tinha um presente lindo me esperando na cozinha. Pedi para adivinharem, lembram?

anamanssour
Oct 08, 9:26pm via Twipic
Cheguei em casa e tinha um presente em cima da mesma me esperando. Meu primeiro presente de aniversário. Adivinhem! http://twitpic.com/2vtujr


É que o meu aniversário é no dia 11, e a gente nunca espera ganhar um presente antes do dia. Mas, quando vi o estilo do pacote, na mesma hora eu soube de quem era. É claro que vocês também já sabem quem foi o remetente, né? O Zaffari!

Olhem o recheio do pacote: vinho espumante e bombons recheados de avelã. Hhhmmm... Delicia!



E a mensagem no cartão? Adorei!


"A glória da amizade não está na mão estendida, nem no sorriso carinhoso, nem mesmo na delídia da companhia. Ela está na inspiração que vem quando descobrimos que alguém acredita em nós."

Não é lindo? Me emocionei... Aliás, gostaria de saber quem é o autor. Muito bonito!

Zaffari, muito obrigada! Eu estava tão borocochô naquele dia... Vocês fizeram toda a diferença!

Um beijo no coração de cada um que faz parte do Grupo Zaffari.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Coleção Panos de Prato Zaffari – 1988

1988

Os 13 anos que separam o pano de prato de 1975 deste de 1988 fizeram uma revolução na minha vida. Muita coisa mudou.

Aqui já estou casada, mãe de duas filhas, a mais velha com 6 anos, a mais nova com quase três. Moramos em um pequeno apartamento de um quarto na rua Demétrio Ribeiro, a pouco mais de 4 quadras de distância do Zaffari da rua Fernando Machado. Eu, funcionária do Processamento de Dados do Banrisul (Banco do Estado), fazendo a faculdade de Relações Públicas na PUC-RS em doses homeopáticas, conforme a grana consegue pagar entre 3 a 6 disciplinas por semestre.

Meu marido faz o curso de Engenharia Química, também em regime homeopático na PUC-RS, e trabalha em turnos numa empresa petroquíica no pólo de Triunfo. Nossos pais ajudam em tudo e de tempos em tempos fazemos as nossas compras no Zaffari indo a pé com as crianças. Às vezes voltamos de táxi quando fazemos um rancho maior e não conseguimos carregar tudo pelas quatro quadras.

Minha filha mais velha, do alto dos seus maduros seis anos, olha para a rampa que leva ao estacionamento em cima do supermercado, e sonha em voz alta: - Mãe, um dia quando a gente tiver um carro vermelho, eu quero subir a rampa do super!

Imaginem... Ter um carro era algo completamente fora das nossas possibilidades! Com duas filhas, morando em um apartamento de um quarto emprestado, pagando faculdade, essa era uma ambição que estava muito longe de alcançarmos. Mas como explicar isso para uma criança? Houve uma vez que ela me perguntou, de dentro do ônibus quando passávamos perto do prédio onde eu trabalhava, por que eu não podia simplesmente pegar dinheiro da minha conta no banco para comprar um brinquedo que ela tinha visto? Afinal, eu trabalhava no banco...

Mas ela sempre foi esperta, e quando expliquei que na minha conta só havia o dinheiro do trabalho que eu fazia, passou a se sentir responsável pelo orçamento da casa e durabilidade do nosso dinheiro. Então, quando via os iogurtes da Turma da Mônica ou alguma outra guloseima que lhe chamava a atenção, sempre me alcançava com a etiqueta do preço bem à vista e perguntava se era muito caro. Nós até não tínhamos condições de dar presentes caros, mas nunca deixamos de comprar e oferecer o melhor para elas em termos de alimentação, e é claro que procurávamos levar alguma guloseima diferente sempre que possível.

Nossos passeios em família eram simples: rancho no Zaffari, passeios no parque perto de casa aos sábados, nos domingos almoço com os avós e longas viagens de ônibus urbanos ou trem para irmos às feiras de filhotes, Expointer e outros programas para lá de puxados, mas que deixavam as meninas felizes, e depois bem cansadas, prontas pra dormir!

Não custa lembrar, para quem viveu a época, e ensinar para os mais jovens, que nesse ano vivíamos o auge da inflação galopante – em que o dinheiro desvalorizava em questão de horas – e o primeiros tempos da abertura política pós-ditadura militar. Nesse ano foi assinada a Nova Constituição Brasileira, que vigora até hoje, um marco histórico na história política do País.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Coleção Panos de Prato Zaffari – 1975

1975

Morávamos, meus pais e eu, na rua General Auto e o Zaffari da Fernando Machado ainda não existia. Passeio bacana era ir de carro fazer o rancho no Zaffari da Ipiranga, que na época achávamos longíssimo de casa, e sonhar que um dia teria um pertinho de nós. Como dá para notar, o pano de prato tá bem usadinho. Trabalhou duro na cozinha por anos a fio, mas agora já faz uns 10 anos que está aposentado e entrou para o “hall da fama” da família.

Nesse ano tive meu primeiro namorado, aos 13, e dei meu primeiro beijo, mas ainda ganhei uma boneca – que eu pedi – de aniversário. Eu teria terminado o primeiro grau, mas fiquei em exame de Matemática, precisando tirar 10. Tive aulas de reforço com professora particular, mas no dia de fazer a prova, desisti. Passei o ano inteiro matando aula, e queria tirar 10 na prova? Até poderia conseguir, mas não estava a fim de tentar. Foi um ano difícil e complicado, com meus pais num processo de separação meio louco e eu tentando – com pouco sucesso – não ficar na linha de fogo, ao mesmo tempo em que iniciava oficialmente a minha adolescência.

Algumas das aulas que matei foram para ficar em casa dormindo, pois passava as noites e madrugadas inteiras lendo. Foi quando estive fascinada por culturas e sociedades antigas e teorias relacionadas com a influência de seres interplanetários no desenvolvimento do conhecimento dessas civilizações. Fui praticamente abduzida por livros como “Eram os Deuses Astronautas?”, “Os Mistérios da Ilha de Páscoa”, “A Civilização Maia” e “A Civilização Egípcia”. Também retomei a coleção do Monteiro Lobato para reler, com outros olhos, “Os Doze Trabalhos de Hércules”, sobre a Grécia Antiga. Mas várias outras vezes fui passear na rua dos Andradas e fazer lanche no Rib’s ou nas Americanas!

Nessa época, estudava no Colégio das Dores e na hora de ir para a aula me encontrava na esquina de casa com o colega e amigo Sady Homrich, que morava na Fernando Machado, uma quadra antes, para irmos juntos pelas restantes 5 quadras que percorríamos a pé (Fernando Machado, Bento Martins e Riachuelo) até chegar no colégio. Estávamos em turmas diferentes, mas era bom ter uma companhia legal pelo caminho. Vários anos mais tarde, o Sady veio a fazer parte da banda Nenhum de Nós.

Sou 100% a favor da liberdade de matar aula. Minhas 4 filhas sempre tiveram essa liberdade. Não tá a fim de ir? Quer ficar dormindo? Quer passear? Beleza! Só avisa para eu não levar um susto quando telefonarem do colégio! Acho um verdadeiro absurdo o que acontece em algumas escolas de algumas cidades em que os alunos gazeteiros são caçados como criminosos e os pais multados e levados a juízo por causa das faltas dos filhos à escola. Não se pode nem se deve obrigar as pessoas a aprender. A lei da seleção natural, como bem comprovou Darwin, se encarrega de punir, se for o caso, aqueles que escolheram ficar ignorantes. Por outro lado, tudo o que é proibido sempre é mais tentador. E matar aula tem um gostinho delicioso quando estamos na adolescência, não tem? Fala sério!


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Minha homenagem aos 75 anos do Grupo Zaffari

O Grupo Zaffari está comemorando seus 75 anos com uma promoção muito bonita. Uma História Bem Familiar convida os clientes a relatarem, em 1500 caracteres, um fato marcante em suas vidas que tenha acontecido em uma das lojas Zaffari ou em um dos Bourbon Shopping. Das histórias que forem enviadas, serão selecionadas 75, que darão aos autores, como prêmio, um diamante.

Não vou poder participar, porque faço parte da comissão julgadora. Mas eu gostaria muito de poder contar algumas histórias. Então, resolvi ter uma participação hors concours, como uma forma pessoal de homenagear os 75 anos do Grupo Zaffari, mostrar que por pelo menos 35 anos posso comprovar nosso “relacionamento” (isso já é pra lá de estável perante a justiça!) e que, ainda mais do que uma “Amiga da Marca”, sou uma “Zaffari Lover”!

Ao longo de vários posts (não sei quantos, porque depende da minha disponibilidade de tempo para conseguir elaborar cada etapa), vou publicar todos os panos de prato do Zaffari que coleciono, desde o mais antigo, de 1975, até o mais novo, de 2010*, e ir traçando um paralelo em relação à minha vida e ao contexto da época.

Para os meus amigos, colegas e ex-alunos-eternos-filhos, é uma maneira de conhecerem um pouco mais a minha história e algumas coisas que já vivi. Para eventuais inimigos, talvez seja munição para futuras acusações (rs), porque notarão que eu NÃO SOU a mesma que era há anos atrás. Sim, fui mudando conforme o tempo e a vida foram passando – embora não tenha mudado meus valores, apenas aprendido a avaliar melhor coisas e pessoas. E já vi muitos casos ao longo dos anos em que pessoas – públicas ou não – foram acusadas de terem mudado de idéia como se isso fosse crime!

Bom, vou indo para começar a seção fotográfica, depois ver se as fotos ficaram boas, selecionar, começar a fazer os textos, publicar... Tenho trabalho pela frente!

* Há algumas lacunas que, se alguém quiser colaborar e me mandar os panos de prato dos anos que faltam para completar a minha coleção, agradecerei para sempre! Os que ainda não tenho são os de 1976 a 1987 e os de 1992 e 1993.


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Profissionais Sem Teto, ou... "teletrabalhadores"

Eu sei. Eu sei que está publicado no site também. Mas é um assunto tão bom, e a matéria está tão boa, e o teletrabalho SEMPRE foi minha menina dos olhos, que me sinto obrigada a publicar também aqui no blog. Por favor, não briguem comigo, leiam, e pensem no quanto isso pode ser bom para vocês, para sua empresa, para o trânsito da cidade, para a redução da poluição, para o bem-estar dos trabalhadores, para as pessoas que se deslocam diariamente pela cidade, de uma ponta a outra para ir ao trabalho e não ganham tão bem!

A mátéria saiu na Info impressa de agosto mas não está publicada online em lugar algum, nem no site da Info. Então, eu estou disponibilizando para vocês, porque vale a pena!


PROFISSIONAIS SEM TETO
Veja o arsenal de equipamentos e serviços adotados pelas pessoas que não têm escritório fixo
Trocar um emprego fixo pelo trabalho autônomo é algo que pode assustar a muitas pessoas. Afinal, lá se vão o salário mensal garantido e a infraestrutura da empresa. Mas essa maneira de trabalhar também traz vantagens, como poder atender a múltiplos clientes e fazer seus próprios horários. O problema da infraestrutura pode ser resolvido com um bom kit de trabalho móvel onde um notebook, um smartphone e um modem 3G são peças básicas. Além disso, é possível trocar a solidão do escritório doméstico por um dos espaços de coworking que começam a ser tornar comuns no país.
Um exemplo dessa nova geração de profissionais nômades é a paulista na Charlotte Cowell, de 36 anos. Ela é gerente de vendas para o Mercosul da empresa canadense AldeaVision, que oferece um serviço de transmissão de dados para TV. Charlotte virou uma profissional sem teto há quatro meses. Os canadenses pediram que ela usasse sua casa como escritório. Ela até tentou, mas não gostou da ideia porque divide a casa com uma amiga e não tem espaço disponível. Além disso, não se sente bem trabalhando isolada, sem pessoas para trocar ideias. Ela até procurou um escritório para alugar. Mas não deu certo... Percebi que ficaria muito caro, além de não resolver o problema de estar só o tempo todo", explica.
Charlotte resolveu a questão alugando um espaço no escritório de coworking Pto de Contato (ptodecontato.com.br), no bairro de Pinheiros, em São Paulo, a duas quadras da sua casa. De mochila nas costas, ela carrega o notebook de um lado para o outro. Em alguns dias, fica em casa. Em outros, se manda para o escritório coletivo, onde entra profissionais de várias áreas e mata a saudade do ambiente corporativo. Durante a semana, também visita clientes. Como a sede da empresa fica em Montreal, Charlotte fala com seu chefe via VoIP. Ela tem um telefone virtual, com número fixo canadense, e também usa o Skype. Recentemente, Charlotte teve que comprar um celular BlackBerry, meio a contragosto. “Os canadenses são muito dependentes do smartphone”, diz. Charlotte também acabou ficando dependente do aparelho. "Checo e-mails o tempo todo e estou sempre disponível", afirma. O lado bom veio em cifras. Ela ganha, hoje, 50% mais do que recebia no emprego anterior, quando tinha escritório fixo.
Como Charlotte, o paulista no Christiano Anderson, de 31 anos, passou a ganhar mais quando perdeu o teto. Formado em administração e comércio exterior, ele abriu uma empresa de consultoria de internet, a Trianguli, em 2007. Passou, então, a trabalhar em casa, e, quando viaja, em cafeterias e hotéis. Anderson também utiliza um escritório coletivo para receber clientes e fazer networking. "Em casa, tenho telefone fixo, internet de 10 Mbps e servidor." Na mochila, ele carrega onotebook, o smartphone Nokia E71 e dois modems 3G, um da Oi e outro da Claro, só por garantia. Anderson não tem dúvidas de que trabalha mais do que quando era funcionário de uma empresa. Mas o esforço é recompensado. "Ganho cerca de três vezes o que ganhava", afirma.
A liberdade do profissional sem teto costuma acabar onde termina o sinal da internet. Foi o que descobriu o mineiro Breiller Pires, de 24 anos. Formado em jornalismo, ele trabalha com marketing, redes sociais e cobertura de eventos online há um ano e meio. Na casa onde mora com os pais, em Belo Horizonte, ele tem uma conexão de 3 Mbps. Também tem um modem 3G da Claro, que carrega sempre consigo. "Há quem pense que é uma vida fácil, mas não é. Trabalho 24 horas por dia, em qualquer lugar, e sem receber pelas horas extras", diz. "Até quando estou com minha namorada num restaurante trabalho pelo srmartphone", afirma. Estar disponível o tempo todo não é problema para Pires. O que o incomoda é a limitação da conexão 3G. "Eu cubro eventos esportivos e preciso enviar conteúdo para o YouTube. Isso exige boa conexão, nem sempre disponível", lamenta.
Um dos seus apuros aconteceu quando viajou para um sítio. "Levei modem, smartphone e notebook para trabalhar de lá", lembra. Mas ele esqueceu que precisaria contar com a boa vontade da rede 3G. "Quando percebi que estava totalmenteoffline, pensei em ir à cidade, mas desabou uma chuva e fiquei ilhado", conta. Pires precisou subir ao alto de um morro para' mandar e-mail a um cliente. "Caminhei debaixo de chuva, com o notebook na mão, até encontrar sinal de celular", diz. Para ele, uma vantagem de ser um profissional nômade é poder prestar serviços a clientes de outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, que, segundo ele, pagam mais do que os de Minas Gerais. Pires ganha, em média, 4 000 reais por mês. "Ganharia menos se trabalhasse num lugar fixo em Belo Horizonte", diz.
Já o publicitário paraense Bernie Walbenny, de 25 anos, trabalha na capital paulista como produtor de eventos e empresário de bandas. Para ele, a vantagem de ser um sem teto é ter menos estresse. A desvantagem? Ele não conhece. Walbenny anda de um lado para o outro - quase sempre de ônibus e metrô com um MacBook na mochila e um celular Nokia N85 no bolso. "Posso trabalhar onde estiver - em casa, no shopping ou durante uma viagem", diz. Na rua, Walbenny utiliza principalmente o smartphone. Se necessário, abre o notebook e acessa a internet usando a conexão bluetooth do celular. Para ele, não existe hora nem lugar certos para o trabalho - e isso é ótimo. "Posso virar uma noite trabalhando, e, no dia seguinte, só descansar. Ter de estar todo dia no mesmo lugar e cumprir horários fixos me estressa", revela. Há também uma vantagem financeira: Walbenny estima que ganharia metade do que ganha hoje se tivesse um emprego formal.
por Fernanda Bottoni, na Revista Info de Agosto de 2010, p. 104/105.
Eu trabalho em casa, no meu pequeno escritório - ainda não exatamente como eu gostaria -, com toda a parafernália necessária, inclusive conexão banda larga wireless, rede doméstica interna, mais notebook e smartphone. De vez em quando preciso ir a São Paulo para reuniões, eventos, etc, às vezes uma, duas, até três vezes na semana; outras vezes uma, duas semanas sem precisar cruzar a Anchieta ou pegar a Imigrantes.

Finalmente tenho tempo para fazer esteira, e até comecei a fazer Pilates numa academia. Assisto meus seriados na TV à noite, trabalho mais um pouco até cerca de 2h da manhã (sempre tive espírito de coruja!), durmo até 8h30, às vezes um pouco mais. Tomo meu café com calma e consigo até dar uma folheada no jornal.

Procuro fazer pela manhã tudo o que for "na rua" (supermercado, passeios no shopping, banho da cachorra, médicos, dentistas, exames...), porque é sempre mais tranquilo, com menos movimento - e geralmente em um, ou no máximo dois dias da semana. Eventualmente, quando fico muito cansada ou pego um resfriado, até deito um pouco à tarde!

E para mim está ótimo assim! No momento, não consigo imaginar outro jeito de trabalhar que me faria mais feliz.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Cadê o presente de Dia dos Pais? #Kabum

Fiz a compra de um netbook Samsung na Kabum no dia 29 de julho de 2010para dar de presenteo no Dia dos Pais (será domingo, 08 de agosto/2010). Por e-mail, às 13h26min recebi a confirmação coma seguinte mensagem: “O número do seu pedido é: 548474. Você escolheu o método de pagamento por Cartão de Crédito. A partir de agora, basta aguardar nosso contato para confirmação. Você irá acompanhar todos os passos de seu pedido recebendo mensagens por e-mail.” Ótimo, tudo corria bem!
No mesmo dia, às 17h33min, recebi novo e-mail informando mudança de status do meu pedido para a seguinte situação: “Pedido pré-confirmado. Aguardando envio da última fatura do cartão. (19) 2114-4444." Não entendi do que se tratava, uma vez que a mensagem:
- não deixava claro quem teria que enviar a última fatura do cartão: eu? (cliente?), a operadora (Visa)?;
- não entendi PORQUE eles estavam aguardando a última fatura do cartão. A de junho , a última que recebi, foi paga integralmente. A de julho ainda não havia chegado e o pagamento é sempre no dia 10 do mês seguinte, e o que interessa para a loja não é a minha fatura, mas o pagamento.
Aguardei até segunda-feira, 02 de agosto para ver se haviam recebido a tal fatura (pelo que pude entender, seria enviada pelo Visa) e se havia mudado o status do pedido. Não havia mudado.
Telefonei, então, para o número que constava na mensagem para saber o que estava ocorrendo (prefixo 19, ligação DDD). A gravação me pediu um “código de acesso”. Que código de acesso? Para quê? Em momento algum recebi no site ou por e-mail alguma mensagem que me dissesse que tenho um “código de acesso” para falar com um atendente ou simplesmente tentar obter alguma informação. Como não digitei nenhum código de acesso, PORQUE NÃO TENHO, fiquei pendurada numa ligação muda por intermináveis minutos, pagando DDD.
Depois disso, entrei em contato via chat. O atendente Antonio informou que “É necessário o envio da última fatura para a segurança do titular do cartão. Esse procedimento é feito em casos de primeira compra, compras efetuadas próximas ou quando o valor é alto. Após verificarmos que os dados estão corretos, iremos liberar e enviar seu pedido.” Note-se que ainda não diz na mensagem acima QUEM tem que enviar a fatura!
Respondi que não era a minha primeira compra com eles, embora fosse de fato a de valor mais alto que já fiz com a Kabum (trata-se de um netbook). Pedi agilidade na solução porque é presente de Dia dos Pais, que será no domingo, e estávamos conversando em pela segunda-feira à tarde e que se não vier o presente logo, vou cancelar a compra e tentar comprar em outra loja física ou online para poder entregar o presente no dia certo (ainda quero fazer pacote bonito, colocar mensagens e cartão).
O atendente Antonio responde “Solicito que envie a última fatura de seu cartão através do e-mail fatura@kabum.com.br ou via fax (19) 2114-4412, juntamente é necessário que informe o número do pedido para melhor identificação.” Bem, pelo menos agora eu soube que EU teria que enviar a fatura!
Falei sobre a gravação ao telefone de contato solicitar “código de acesso remoto”. Resposta do atendente Antonio: “peço que desconsidere essa informação”. O que me deixou exatamente na mesma situação, pois mesmo desconsiderando a informação, se eu quiser falar com alguém por telefone, continuo não conseguindo, pois sem discar o tal “código de acesso remoto” o telefone fica mudo.
Imprimi todo o diálogo via chat, e é de onde estou copiando as frases agora, embora no encerramento do chat haja a opção de “enviar este diálogo para o seu e-mail”, que eu selecionei, mas até agora não recebi a cópia do diálogo.
Muito a contragosto, como ainda não havia recebido a fatura de julho pelo correio, entrei no site do banco, consegui selecionar a fatura de julho que já estava disponível e enviei um “print screen” para o endereço de e-mail indicado fatura@kabum.com.br, às 13h52 do dia 02 de agosto. Até este momento, 03/08/2010, 17h30min, AINDA NÃO RECEBI NOTIFICAÇÃO DE RECEBIMENTO DA FATURA ENVIADA, nem de liberação do pedido.
Assim que enviei o e-mail com a fatura anexada, também enviei mensagem para a Kabum pelo formulário do site, com o mesmo texto que constava no e-mail, porém, é claro, sem o anexo. Dessa mensagem recebi notificação de recebimento com protocolo de nº 122100802 com a informação “O prazo médio de resposta via e-mail ou telefone será de 48 horas úteis, podendo variar para mais ou para menos.” E de lá até agora, nenhum outro contato, notificação, nem alteração do “status” do meu pedido, onde ainda consta "Pedido pré-confirmado. Aguardando envio da última fatura do cartão. (19) 2114-4444."
Termino de enviar esta mensagem para vocês, vou postá-la também no Reclame Aqui e no meu blog www.prorelp.blogspot.com, divulgar no Twitter e cancelar o pedido para ver se ainda consigo comprar o netbook para o meu marido a tempo de entregar no domingo.
Estou altamente incomodada. Já havia feito várias outras compras no Kabum e nunca tinha tido problema. Agora mesmo preciso comprar um novo HD externo portátil (da outra vez comprei pelo Kabum) e vou ter que procurar outra loja. No Kabum, nunca mais compro e ainda vou desaconselhar familiares, amigos, colegas, ex-amigos, parceiros comerciais e quem mais puder.
PS1: Tentei novamente contato com o telefone (19) 2114-4444 às 17h38min. Uma gravação avisa que o horário de atendimento é das 8h às 18h e que contam com a minha colaboração. Se eu liguei às 17h38min, alguém “de verdade” deveria ter atendido, não é?
PS2: Fui ao site, entrei na minha conta e NÃO ENCONTREI UMA FORMA DE CANCELAR O PEDIDO!!! Se existe, está escondido!

Esta reclamação também se encontra no Reclame Aqui!


A HISTÓRIA CONTINUA
Saiba como terminou a saga do presente do Dia dos Pais proporcionada pela Kabum


A Kabum respondeu minha reclamação no Reclame Aqui com a seguinte mensagem:



Resposta da Empresa


Quarta-feira, 04 de Agosto de 2010 - 17:20

Sra. Ana,

Seu pedido foi liberado e está em transporte.Pode acompanhar através do protocolo de rastreio.Lamentamos qualquer inconveniente causado e nos colocamos a disposição para qualquer dúvida ou informação através de nosso SAC.
Ouvidoria KaBuM!
KaBuM! - Explosão de preços baixos!
Central de Atendimento: (19) 2114.4444 
http://www.kabum.com.br

E eu respondi o seguinte:
Na sexta-feira, 06 de agosto, por volta das 11h da manhã, recebi um telefonema da empresa de transporte pedindo para confirmar o meu endereço e se havia alguém em casa para receber a encomenda. Confirmei o endereço e disse que naquele momento havia quatro pessoas em casa. 
A operadora pediu que eu esperasse um minuto porque ia falar com o motorista. Voltou e me disse que o motorista estava no bairro errado, em São Caetano. Só que São Caetano não é um bairro, é OUTRA CIDADE DO ABC, o meu endereço é em São Bernardo do Campo, conforme uma simples verificação do CEP pode comprovar. A operadora então me perguntou "se havia algum problema de entregar no dia seguinte (sábado)". E, é claro, eu respondi que sim, havia problema, uma vez que a compra foi feita no dia 29 de julho, e que na reclamação que eu havia feito tinha deixado claro que precisava receber o produto até quinta-feira, uma vez que se tratava de presente de Dia dos Pais e que ainda era necessário empacotar e colocar mensagens e cartões. E moça disse que "veria o que era possível fazer para entregar ainda no mesmo dia". O PRODUTO NÃO CHEGOU NA SEXTA-FEIRA, e não por culpa minha, mas por incompetência da transportadora e do Kabum, que o mínimo que deveria ter feito era ter explicitado para a transportadora que se tratava de uma entrega com prioridade, devido a tudo o que já estava ocorrendo nessa transação.
O produto chegou às 11h da manhã do dia 7 de agosto, sábado, sendo que precisei fazer plantão para meu marido não ver a entrega, uma vez que a ideia, desde o início, era dar um presente surpresa que sabíamos que ele estava querendo. Detalhe: o entregador não me deu nenhum documento para assinar comprovando a entrega, de tal maneira que se eu fosse uma pessoa mal intencionada poderia perfeitamente dizer que não havia recebido e ganhar outro produto inteiramente de graça.
Como tudo deu errado mesmo, acabamos entregando o presente ainda no sábado à noite. Meu marido fez algumas perguntas sobre a configuração do netbook que não se identificava facilmente, e resolvi olhar no site com a mesma nomenclatura da compra. Qual não foi a minha surpresa quando, depois de todo o transtorno, o MESMO PRODUTO estava disponível para venda R$130,00 MAIS BARATO do que eu havia pago! É mole? Me senti lesada múltiplas vezes e sem receber nenhum tipo de atenção especial ou compensação. Tanto que se não tivesse colocado minha reclamação no Reclame Aqui, jamais teria recebido uma resposta por parte da Kabum.
Resta-me dizer que NUNCA MAIS. E que já avisei vários amigos que andaram me consultando sobre onde comprar pen-drives e outros produtos de informática em lojas online e desaconselhei fortemente que usassem os serviços de e-commerce da Kabum.
Assim que encerrar esta réplica, irei fechar minha conta no Kabum, cancelar a assinatura do newsletter deles e bloquear todos os remetentes da Kabum. No que me concerne, o nome da loja está mais adequado do que nunca: Kabum, que se explodam! #prontofalei
Acaba aqui a saga. E fim de papo. Nem quero mais falar sobre isso porque me dá gastrite!

domingo, 25 de julho de 2010

O rei está morto. Viva o rei!

Na última sexta-feira, dia 23 de julho, o UOL informou o encerramento das atividades de ombudsman na organização. Mara Gama,  jornalista até então responsável pela função, passa a gerir a área de Qualidade do UOL que, ao que parece, deverá encampar as tarefas que eram da alçada do ombudsman. (Fonte: Comunique-se)

Parece-me que faz sentido. O ombudsman foi uma função criada justamente para abrir espaço para a discussão de questões de interesse mútuo entre público e organização, numa época em que inexistiam outras formas de interação. A filosofia da qualidade total que começou a se instalar nas empresas ocidentais há mais de vinte anos, trouxe em seu bojo a importância e a necessidade da intercomunicação dos públicos, tanto internos quanto externos à organização. Estratégias, táticas, ações, instrumentos e ferramentas de comunicação que já eram utilizadas de diferentes maneiras e em situações diversas pelas Relações Públicas, Publicidade e Jornalismo passaram então a ser manuseadas com maior intensidade em nome da melhoria contínua.

Mais recentemente, as mídias sociais passaram a desempenhar um papel inesperadamente forte, de grande penetração e relevância que está revolucionando o relacionamento das organizações com os públicos e destes com as organizações. Ao que tudo indica, chegou-se a uma era em que se pode dizer que, de fato, estamos vivenciando a comunicação de mão dupla por tanto tempo apregoada especialmente pelas Relações Públicas como a forma mais eficiente e eficaz de comunicação quando com o sentido de construção e manutenção de relacionamento de qualidade e autossustentável. Eis que o ombudsman, até então o único representante oficial do pensamento do cliente tem sua voz sobrepujada pelos milhares, milhões de textos, vídeos, sons que passaram a ser veiculados na Internet pelos próprios clientes, tanto os satisfeitos quanto os insatisfeitos.

É natural que, em vez de uma pessoa que seja a "voz do povo" precise ser substituída por profissionais porta-vozes da empresa que, além de rastrearem as informações relativas à organização que estão sendo trocadas na rede, precisam, também, dar respostas, buscar soluções, sanar dúvidas, estabelecer diálogos que agora, de fato, representam uma verdadeira 'relação pública': um relacionamento - baseado em comunicação de mão dupla - não só com os públicos, mas especialmente, entre os públicos, entre as parte interessadas.
Devem lembrar-se aqueles que já foram meus alunos da máxima que sempre repetia em sala de aula: "tudo é relacionamento, e todo relacionamento é por interesse mútuo".

Vocês sabem, que quando um não quer, dois não fazem, e assim é com a comunicação. Por consequência, quando os dois querem, os dois fazem! Aí estão as 'pessoas comuns' querendo e fazendo, e provocando reação e mudança na forma e nos meios de se relacionar entre empresa e públicos.

Prestem atenção, anotem em seus arquivos em cloud computing: estamos presenciando e vivendo um ponto de mutação na comunicação corporativa. O ombudsman passa para a história, as mídias sociais são o presente.

O rei está morto. Viva o rei!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Mudança de marca polêmica? YMCA reduz nome para apenas uma letra: "Y"

A foi notícia veiculada ontem, 13/07/2010, no jornal Folha de São Paulo, no caderno "Mundo". Para quem tem acesso ao UOL ou é assinate do jornal, leia a íntegra aqui. Para quem não tem esse acesso, você pode lê-la  no blog do Antônio da Igreja, onde ela foi replicada.

Mudança de marca é quase sempre um assunto polêmico. No mínimo, mexe com o emocional das pessoas, especialmente quando se trata de uma marca antiga. 

No caso específico da Associação Cristã de Moços, ACM no Brasil, ou Youth Men's Christian Organization, YMCA nos Estados Unidos e demais países de língua inglesa, em que a sigla é internacionalmente conhecida, famosa, e literalmente cantada em verso na música de nome YMCA do grupo Village People, a mudança para "Y" me soa muito estranha, e me deixa a pensar e temer que haja possíveis fundamentos reacionários, quiçá homofóbicos, para fazerem isso.

Assista aqui ao videoclipe origina da música YMCA com o grupo Village People! 
(Infelizmente não há permissão para incorporar o vídeo.)

Não me parece inteligente, nem mesmo "mais caloroso" como declarou a vice-presidente de marketing da entidade. Muito mais "genuíno" e "receptivo" seria se adotassem a música do Village People como um hino secular, cuja letra, inclusive, reforça os objetivos da associação, declarando como um jovem se sentirá ao fazer parte dela.

Obviamente minha opinião não vale nem um centavo de dólar para a Y, apesar da desvalorização da moeda americana. Mas poder compartilhá-la e colocar em discussão a questão é um direito do qual não abro mão.

Qual a sua opinião?

ViajaNet marcou data de volta para antes da data de ida! E eu só vi na hora do embarque...

Demorei, mas voltei para contar o "case" que vivi na viagem de Dia das Mães e que me deixou escaldada e vacinada para ocasiões futuras.

Quando fiz a busca das passagens para ir para Porto Alegre, faltava ainda cerca de um mês para viajar. Eu sei que quanto mais em cima da hora, mais cara fica a passagem, e por isso mesmo, tão logo eu tive certeza de que poderia ir, fui buscar as passagens mais em conta.

Tinha recebido um e-mail marketing do ViajaNet, nunca tinha utilizado esse tipo de serviço "intermediário" de busca de passagens e resolvi experimentar, porque aparentemente estava com ótimos preços promocionais.

Pesquisei, pesquisei e acabei decidindo que iria no dia 02 de maio e voltaria no dia 09 de maio, pois dessa forma poderia passar lá tanto o aniversário da minha mãe quando o começo do Dia das Mães, e ainda daria tempo de voltar para São Paulo e passar o resto do Dia das Mães com as filhas e o marido. Confirmei o pedido, paguei no cartão de crédito, tudo beleza.

Quando recebi a confirmação da passagem por e-mail, me dei conta que naquele vai-e-vem de buscas por datas e horários mais apropriados, eu tinha me enganado e confirmado a volta para o dia 05 de maio em vez do dia 09. Isso colocaria por terra toda a razão de eu ir pra Porto Alegre, pois dessa forma não estaria lá nem no aniversário da minha mãe nem no Dia das Mães...

Aí começou o problema.

1) Diferentemente do que acontece nos sites das empresas aéreas, não dava para alterar a passagem diretamente no site do ViajaNet. Para esse fim, há um formulário de contato e um número de telefone para o qual se deve ligar.

2) Ao telefonar para o número indicado, descobri que o horário de atendimento era das 9h até as 19 horas de segunda a sexta-feira, e até as 13 horas nos sábados. E claro, já eram 19h 15min de uma sexta-feira... Justifica-se: afinal, problemas com compras de passagens e reservas de hotéis não acontecem à noite, nem antes das 9h da manhã, nem aos sábados à tarde ou domingos, independente do fuso horário que você esteja, correto?

3) Por telefone, finalmente, expliquei o problema, que havia me enganado ao marcar a data da volta, e que queria transferir do dia 05 para o dia 09, domingo. A moça confirmou a troca, e me informou que além da taxa de mudança de data cobrada pela empresa aérea (R$90,00) também tinha a taxa da própria ViajaNet (R$50,00). Total: R$ 140,00. Só para constar, o preço da passagem tinha sido R$ 149,00. Ou seja, paguei praticamente mais uma passagem para postergar a data de volta.

4) Veio nova confirmação de troca de passagem para o e-mail. Olhei o dia: 09. Tudo certo.

5) Aguardei passar o mês e fui viajar.

6) Dia 09 de maio, por volta das 13h, fui fazer meu check in no balcão da Webjet em Porto Alegre, para voltar para casa. A funcionária: "- Seu nome não consta nesse voo. Tem certeza que é nesse voo?" E eu: - "Tenho." Ela verificou várias vezes, de várias formas. Não me achou. Pediu que eu fosse até o balcão da loja da companhia para ver o que poderia ter acontecido. Fui.

7) No balcão da Webjet, a funcionária verificou que a minha passagem havia sido comprada para o dia 09 de ABRIL, e que havia registro de no show, ou seja, que eu não havia comparecido para o embarque. (Gente, cá entre nós: como é que eu poderia ter embarcado de VOLTA para São Paulo, se a minha IDA seria só no dia 02 de maio?) A moça perguntou se eu mesma havia feito a compra. Quando eu disse que tinha sido via ViajaNet ela comentou: "- Ah, isso acontece seguido com a ViajaNet e com a Decolar também. É bem comum!" (E eu já li comentários que não é diferente com a Submarino Viagens...)

8) Solução: comprar nova passagem. "Por favor, ainda tem lugar nesse voo?", perguntei já meio agoniada. "Tem.", respondeu a moça. Então eu respirei fundo, puxei a carteira e perguntei para ela com a voz trêmula: "- Eu sei que em cima da hora é bem mais caro. Por quanto sai a passagem?" E ela respondeu, com um ar meio chateado: "R$ 509,00."

9) Bom, eu não ia ficar mais nem um dia em Porto Alegre, por várias razões pessoais, sem falar que queria estar o resto do Dia das Mães com as minhas filhas. Puxei o cartão Visa e selei a sentença: "- Faz no máximo de parcelas que der!"

10) Resumo da ópera: Planejei a viagem com mais de um mês de antecedência, que sairia a um custo de R$ 298,00 as passagens de ida e volta, mais R$39,24 de taxas de embarque, num total de R$ 337,24. Estadia sem custo na casa da minha mãe. Graças à minha belíssima ideia de usar a ViajaNet, a viagem acabou saindo por "apenas" R$ 986,24, ou seja, praticamente 3 VEZES o que eu tinha me disposto a gastar, considerando que "as vacas magras ainda estão no meu pasto".

Fica aqui um conselho de amiga, colega e professora: em vez de usar os serviços dessas agências online de compra de passagens, faça você mesmo a pesquisa nos sites das empresas aéreas. Ao não usar os intermediários, no mínimo você estará economizando as taxas que pagaria para eles. E, se for o caso de uma viagem de turismo, contrate uma agência de viagem física, com atendimento 24 horas por diferentes meios de contato, do formulário, e-mail e chat ao telefone e sinal de fumaça.

Da minha parte eu garanto: ViajaNet e Decolar, NUNCA MAIS!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Dias das Mães atrasado (2/3) - Zaffari, sempre uma boa surpresa!

Entre as visitas aos amigos, reservei um dia e agendei para visitar meu mais novo "namorado", o Zaffari! Afinal, depois de todos os presentes que tenho recebido, o mínimo que eu poderia fazer era ir visitar pessoalmente e também levar um agradinho.

Como o Zaffari não é uma só pessoa, e seria humanamente (e financeiramente) impossível eu levar um presente para cada funcionário do Zaffari, resolvi me restringir à minha humildade e levar uma lembrança só para o pessoal do marketing, que, afinal, é quem tem feito o "meio-de-campo" entre o Zaffari e eu nesse nosso... "namoro". 

Uma das vantagens de morar na Grande São Paulo é a gente poder se organizar e ir às vezes fazer compras na 25 de março. Pois foi lá que, um dia antes de eu viajar, fui ver o que o meu curto dinheirinho poderia adquirir para levar de presente. 


Depois de ir e voltar em algumas lojas, acabei por me decidir por tubos com flocos de sabonete perfumado (esses da foto são só de exemplo, para vocês entenderem do que estou falando). Eu já sabia que eram 12 funcionários no marketing, então, por garantia, comprei 13 tubos. Comprei também umas fitas para enfeitar e: feito! Afinal, presente entre namorados não precisa ser caro nem raro, basta que seja dado de coração, e isso, eu podia garantir!

Dei a maior sorte, porque no dia da visita, quando me apresentaram o pessoal, havia sido contratado o mais novo funcionário do departamento: e eu tinha levado o 13º tubo de sabonete em flocos! rs

Conheci, então, um por um. É claro que a minha cabeça infelizmente não guardou o nome de todos, até porque eu estava emocionada e aí mesmo é que não gravo nada! E, para não magoar ninguém, não vou citar nomes, embora é claro que de alguns eu lembre. Todo o pessoal é simpático, são lindos, alegres, sorridentes, alguns mais tímidos... Mas todos fazendo um trabalho ótimo! Conheci os que são responsáveis pelas mídias sociais e acompanham as marcas Zaffari e Zaffari Bourbon na web, cumprimentei os que definem e fazem os pacotes dos presentes que são enviados para os "Amigos da Marca" como fomos batizados (embora eu me autodenomine ZaffariLover, e ponto final!), choraminguei um pouco (quem me conhece sabe que sou assim mesmo...), e depois fui bater-papo e tomar café com alguns dos responsáveis numa sala próxima. 

Entreguei para eles as lembrancinhas, e - pronto, lá vêm eles! - ganhei um presente todo empacotadão, lindão, enorme, pesado, que me deixou sem fôlego e sem forças até para levantá-lo! Fiquei até meio apreensiva e perguntei, rindo: - Uau! Desta vez é o quê? Barras de ouro? 

Era o presente de Dia das Mães, que eles já iriam mesmo enviar como os anteriores, mas como souberam que eu ia lá, resolveram me entregar em mãos, mais um presente extra, que acho que foi, sei lá, pela visita!

O presente de Dia das Mães era esse pacote cor de rosa, um kit do Boticário de sabonete, musse e óleo hidratante "Surpresa". Perfumadíssimos e adequadíssimos para quem mora em lugar de clima seco como São Paulo.

E esse pacote lindo, com a fita dourada? Ah, vocês não têm ideia!

Uma coleção de livros lançada pelo Zaffari, os "Dicionários" de grandes poetas!

O primeiro, comemorativo aos 100 Anos de Mário Quintana. Para quem não sabe, é o grande amor da minha vida no que se refere à poesia.








O segundo, do grande João Guimarães Rosa, cujos livros, nos tempos da minha pré-adolescência, me fizeram descobrir que existia um outro Brasil







O terceiro, acreditem, de Gabriel García Márquez! Um dos maiores escritores de todos os tempos cujo estilo tem a capacidade de nos fazer viver as histórias.







E o quarto, lindo, maravilhoso, emocionante, o livro "Palmas para o Teatro", que conta a história do teatro desde o início dos tempos da humanidade até os nossos dias, passando pelos teatros brasileiros mais famosos, como os municipais de São Paulo e do Rio, o de Manaus, o Teatro São Pedro, e os teatros dos Zaffaris Bourbons. 


Ainda não tive tempo de fazer umas fotos melhores, sem o reflexo do flash. Mas prometo que vou fazer e substituir estas que coloquei agora aqui, porque vale a pena! Eu não lembrei de levar a máquina fotográfica para Porto Alegre e essas fotos foram feitas com o celular, que não é exatamente a 8ª maravilha em termos de qualidade de foto. Mas até a semana que vem, prometo que faço as novas!

O outro case vou deixar para contar outro dia porque agora já está muito tarde e eu preciso dormir pelo menos umas três ou quatro horas para aguentar o tranco da segunda-feira!

Fui!