domingo, 21 de setembro de 2008

Relações Públicas é uma das 10 carreiras mais promissoras

O caderno especial Guia das Profissões do jornal Folha de São Paulo deste domingo (21/09/2008) apresenta as Relações Públicas como uma das dez profissões mais promissoras da atualidade.

Mais de vinte anos depois de ter escolhido as Relações Públicas como profissão, é uma satisfação imensa ver o reconhecimento do seu valor nas empresas, apesar do claro atraso de conscientização das organizações quanto a importância da manutenção da imagem e reputação e da prevenção e administração de crises. Sempre fico pensando o quão diferente as empresas, os ambientes de trabalho, as relações das empresas com os públicos, a sociedade e próprio planeta poderiam ser melhores hoje se essa consciência tivesse despertado mais cedo.

Mas, antes tarde do que nunca!

Vamos ajustar as velas e aproveitar os bons ventos e a maré a favor. Acredito que ainda há tempo para fazermos aquilo que nos leva a abraçar e aceitar a nossa missão: o bem-comum.

Profissional cuida da reputação das empresas

Função tornou-se mais estratégica e valorizada nos últimos anos

CRISTINA MORENO DE CASTRO

As relações públicas são como uma cesta básica, tão importante quanto feijão e arroz, para o país, as empresas e as pessoas. Quem "vende essa idéia" -no jargão da área- é Paulo Nassar, diretor-geral da Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial).
O profissional que coordena essa área responde pela comunicação interna com os funcionários da empresa, assessoria à imprensa e busca de políticas de integração com todos os outros públicos que se relacionam com a instituição.
As maiores empresas instaladas no Brasil incorporaram essa "cesta básica" em seu quadro estratégico de uns anos para cá, aumentando as contratações e os salários do setor.
Segundo pesquisa inédita feita pela Aberje com essas empresas, analistas de comunicação ganham em média por mês R$ 2.800 -enquanto o salário de diretores da área costuma superar os R$ 30 mil mensais.
"Quem cuida da comunicação organizacional é responsável pela gestão da imagem e da reputação da empresa. E isso hoje é irreversível. Esse boom não é só uma tendência de moda", diz a professora de comunicação empresarial da ESPM, Isolda Cremonine.
Graduado em jornalismo, mestre e doutor em relações públicas pela USP, Nassar quer deixar claro que o que está em alta é todo o campo em que vários profissionais -inclusive os relações-públicas- atuam: o da comunicação de organizações.
Mas, para quem quiser pegar o bonde na frente, o curso de relações públicas facilita o ingresso no setor. "Quem faz o curso em nível de graduação já começa com uma vantagem competitiva, com sua formação no campo da atividade relacional. Quem não teve essa formação está procurando ter já num nível de pós-graduação", diz.
Formado em 2006, o paulistano Bruno Carramenha, 23, é exemplo dessa vantagem. Ele faz estágios desde o primeiro ano de faculdade e nunca esteve desempregado. Hoje trabalha na agência de relações públicas LVBA, que atende a empresas do porte de Nokia, Warner e Bayer. Ele afirma que a situação dos colegas também é boa. "Do meu grupo da faculdade, todos estão empregados."
Os estudantes costumam aprender noções de administração, psicologia social, marketing, opinião pública e recursos humanos -currículo que atraiu Milena Cândido, 18. Ela trocou artes cênicas por relações públicas. "Acho que terei mais oportunidades."



Um comentário:

  1. Muito legal mesmo ver que finalmente os ventos estão a favor.
    Creio que daqui para frente será assim, se nós profisionais continuarmos se impondo (nas diversas áreas da atividade de RP) e fazendo o trabalho bem feito, a profissão ficará cada vez mais em evidência.

    Abs.

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